Aqui, afeto e fotografia se misturam.
Imprimem paisagens, sensações, viagens, revelando memórias em preto e branco ou colorido, pelos olhos de alguém que tem a água salgada como habitat - e que, talvez por isso, saiba como ninguém mergulhar na subjetividade das pessoas e lugares por onde passa.
Carioca nascida em 88, Bá usa a fotografia analógica como linguagem desde 2008 e trabalha com câmeras herdadas da sua família. Tem o coração sensível à simplicidade e à beleza da vida nos seus pequenos gestos, assim como os cristais de prata de cada um dos seus filmes de 35 milímetros são sensíveis à luz.
Seus registros, então, são uma breve captura desse estar em movimento, que também se divide entre outros fazeres com afeto, como a cozinha e os agitos culturais - mas sempre, sempre mesmo, vem acompanhado de uma câmera nas mãos.
Feb Cintra,
Amiga e parceira de muitos projetos